Por Givaldo Batista
O Sergipe é uma grande equipe, tem
nome, camisa de peso, mercadoria fácil de se vender e não é para
viver nessa penúria de todo ano ser eliminado na primeira fase do
Brasileiro da Série D. Vamos fazer esse jogo de domingo contra o
Jacobina e depois pensar no futuro da equipe e no meu também.
Aguardo uma posição dos dirigentes, pois temos planos para fazer um
Sergipe grande, à altura das suas tradições.
É com esse pensamento que o treinador
Ribeiro Neto quer encerrar a participação da equipe rubra no
Brasileiro da Série D. “A primeira ideia é trabalhar uma equipe
com jogadores locais até o mês de dezembro e depois contratar cinco
jogadores que venha preencher as lacunas existentes. Se assim
procedermos poderemos ter um Sergipe do hexacampeonato”, comentou o
técnico Ribeiro Neto.
Mas para implantar esse projeto Ribeiro
Neto precisa de uma definição da diretoria para saber se continua
na equipe e se realmente a diretoria que implantar um projeto a curto
prazo. Tudo isso só será definido na próxima semana, depois da
partida contra o Jacobina. Até lá, Ribeiro Neto continua treinando
a equipe, para ter uma despedida digna, se possível com uma boa
vitória. “Nessa partida contra o Jacobina já devemos colocar em
campo jogadores domésticos, que tem algum futuro na equipe”,
informou o treinador.
Depois da partida de domingo, o Sergipe
vai liberar alguns atletas e deve entrar oficialmente de férias, mas
para o atual técnico esse período deveria ter atividades. Ribeiro
Neto não concorda em deixar tudo parado no João Hora até novembro,
quando o Mais Querido deve começar a se organizar para a temporada
2018, como fez na atual.
- Eu discordo completamente dessa
agenda. Eu acho que não tem que parar, acho que tem até que fazer
um trabalho de base que o Sergipe, porque veja como são as coisas. A
situação é trágica, mas tem uma base boa que quase ninguém tem
aqui no estado. Eu acho que tem que continuar essa trabalho, jogar
amistosos no interior, em Alagoas, na Bahia, onde tiver. No João
Hora domingo de manhã. Faz um "enxuga" na logística, na
folha e tudo mais, mas quando chegar em dezembro já tem uma raiz, aí
você só invés de trazer trinta ou vinte, traz cinco caras bons
para poder dar um sustentáculo a esse trabalho, afirmou o treinador
do Sergipe.
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